sábado, 21 de novembro de 2020

Por uma agenda antirracista

 Por uma agenda antirracista

Há dois dias  realizamos um debate virtual sobre “O racismo estrutural e o papel da universidade pública” que teve até o momento mais de 1000 acessos no facebook (disponível em https://www.facebook.com/chapa3umnovotempohttps://youtu.be/qxvk6zaVbRI). Nesta live a professora Sônia Guimarães (ITA) e o professor Flávio Francisco (UFABC) explicaram de forma muito didática o que é o racismo estrutural e a necessidade de todos nós lutarmos contra o racismo, contra o genocídio do povo negro, pela equidade racial. Vale a pena assistir!


Temos um compromisso de *Construir coletivamente uma Política Institucional de Ações Afirmativas*:



  • Elaborar, com ampla discussão na universidade, com protagonismo do NEAB (Núcleo de Estudos Afro-brasileiros) da Unifesp e coletivos de estudantes, professores e TAEs negros e negras, uma Política Institucional de Ações Afirmativas, reservando vagas para negros e negras em todos os cursos da universidade, além de debater propostas como bônus regional, visando aumentar o número de estudantes das regiões dos nossos campi de expansão, vagas para pessoas em situação de refúgio, estudantes trans, a serem apreciadas em todos os conselhos superiores da universidade e aprovada pelo Conselho Universitário; 


  • Institucionalizar as cotas no Regimento Unifesp. Para isso criar uma comissão no CONSU nos primeiros 100 dias de gestão


  • Ruptura com o Racismo Institucional por meio de um Programa de Ações Afirmativas que acompanhe estudantes cotistas desde o acesso na graduação até a pós-graduação


  • Vincular o conceito de ações afirmativas aos programas de bolsas institucionais na graduação e pós-graduação (PIBIC, PIBID, Capes, etc.) estabelecendo metas socioeconômicas e raciais na formação de novos pesquisadores;  


  • Criar mecanismos de monitoramento e acompanhamento das políticas de reservas de vagas (cotas) no acesso a graduação conforme a lei 12.711/2012;  


  • Fortalecer a Comissão de Heteroindentificação incluindo em sua composição efetiva participação de estudantes e da sociedade civil, assegurando a presença de representantes do movimento negro;  


  • Elaborar diretrizes para que a Unifesp efetive o cumprimento da lei 12.990/2014, que versa sobre cotas raciais no serviço público; 


  • Construir amplo diálogo com a comunidade acadêmica sobre a Portaria Normativa 13/2016 do MEC para definir propostas e metas de inclusão de negros, indígenas e pessoas com deficiência nos programas de pós-graduação da Unifesp;  


  • Em nossa gestão, a Reitoria estabelecerá agenda institucional de diálogo com o NEAB para elaborar um projeto institucional de políticas de ações afirmativas que incidam no PDI e no PPI. 


  • Garantir representatividade e diversidade em todas as ações da instituição.

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