quarta-feira, 18 de novembro de 2020

A importância das humanidades para a Unifesp e para o mundo pós-pandemia

A importância das humanidades para a Unifesp e para o mundo pós-pandemia


Estão na ordem do dia temas como o crescimento das desigualdades sociais, as agendas dos governos ultraconservadores, o fortalecimento das lutas contra todas as formas de preconceitos, a circulação de informação, a comunicação e a sociabilidade em nossas comunidades. Concluímos que as soluções para essas pautas dependem das reflexões empreendidas dentro das ciências humanas. Esse reconhecimento é fundamental e, como consequência, essa área também deverá ser protagonista em nossa gestão, não por necessidade de proteção ou outra compensação, mas sim por considerarmos essenciais seus cursos, pesquisas e programas de extensão. O conhecimento gerado pelas humanidades em nossa universidade é relevante também por interseccionar e dinamizar o desenvolvimento de outras áreas..


Um dos eixos centrais do nosso programa é explicitar a relação das atividades acadêmicas da Unifesp com os Objetivos da Agenda 2030, como forma clara de contribuição da universidade para o desenvolvimento sustentável, em nível local, nacional e internacional. Essa é uma tendência que se apresenta com maior força no contexto da pandemia, como informa o Boletim da Fapesp de hoje (18/11/2020), destacando 25 temas de pesquisa prioritários elencados pela ONU, com forte relação com as humanidades[1]. Nessa direção, queremos posicionar a Unifesp como uma universidade de classe mundial, tendo como meta alcançar o 1º lugar no Brasil e entrar no grupo das 10 melhores universidades do mundo no ranking que tem como base a contribuição para a Agenda 2030 da ONU[2]. A importância das humanidades para isso dispensa explicações.


Entendemos que o campus Guarulhos, antes visto como um problemão, hoje é solução. Excelentes avaliações no ensino de graduação e pós-graduação, elevada produção científica e fortes ações de extensão. Obviamente, sempre é possível avançar ainda mais, pois o potencial da EFLCH é muito grande. Dentre as diversas contribuições recentes para a Unifesp como um todo, destacam-se a realização de estudos institucionais sobre as trajetórias profissionais dos egressos, a relação da universidade com a escola pública e o projeto do centro de línguas, que já está pronto há mais de 4 anos, mas sem apoio da atual Reitoria para sua implementação. A Chapa 3 irá torná-lo realidade.


No entanto, o campus Guarulhos é um dos mais prejudicados pela forma vigente de distribuição do orçamento (pois recebe menos do que deveria, segundo a Matriz Andifes), também possui uma das maiores taxa de alunos por TAE e participação em programas institucionais de bolsas acadêmicas inferior ao seu tamanho e contribuição. Um dos nossos eixos programáticos é a redução das desigualdades na Unifesp, o que certamente fortalecerá ainda mais o campus Guarulhos e a área de humanidades, presente em todos os nossos campi, na nossa universidade.


Arduino e Adriana

Candidatos a reitor e vice-reitora pela chapa 3 

Um novo tempo: descentralizar, democratizar, transformar




[1]Disponível em: https://agencia.fapesp.br/onu-mobiliza-pesquisadores-na-busca-de-solucoes-para-a-crise-socioeconomica-decorrente-da-covid-19/34627/


[2]Mais informações em: https://www.timeshighereducation.com/impactrankings#!/page/0/length/25/sort_by/rank/sort_order/asc/cols/undefined. Em 2020, a USP é a universidade brasileira mais bem posicionada, ocupando o 14º lugar no mundo. A Unifesp está entre 101º e 200º lugar.





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